ENEM "SEM IDEOLOGIA" É TÃO IDEOLOGIZADO QUANTO OUTROS.
- Jeferson Alexandre Miranda
- 21 de jan. de 2020
- 1 min de leitura
Fazendo apologia ideológica governo promove sua própria agenda conservadora.

A ideia do atual governo brasileiro era fazer da prova do Enem 2019 uma prova "neutra", tudo começou no ano passando quando o atual presidente incomodado com o que na opinião dele era uma prova enviesada se propôs a ver a prova ainda em sua formulação
Os erros do Ministério da Educação continuam em 2020 a causar transtornos aos alunos por todo o Brasil, agora é o erro na nota que pode protelar os objetivos daqueles afetados pela incompetência do Estado.
O ano veio e a bagunça generalizada no Ministério da Educação (MEC) impossibilitou a atual gestão de fazer grandes mudanças na parte técnica e no conjunto de questões da prova. Dois ministros, três presidentes do INEP e uma falência de gráfica depois o que vimos foi apenas a formulação de uma equipe que deveria fazer uma triagem nas perguntas que foram aplicadas hoje.
Não é de hoje que Ciências Humanas e suas tecnologias sofre com a ingerência do governo no Enem, se antes, a prova poderia ter um viés esquerdista, vimos este ano sumir da prova pela primeira vez perguntas sobre o Governo Militar e outras perguntas incomodas ao atual grupo que aluga o poder.
Ao buscar a eliminação ideológica o que a nova gestão conseguiu fazer foi exatamente criar um novo modelo de prova tão ideológico quanto outro qualquer. Deveria aprender com suas próprias questões, aqui citando a que se refere aos museus como espaços de disputa de poderes, afinal conseguiu-se provar que uma prova pode-se ser lugar de narrativas em contraposições sempre.
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