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Epidemias globais afetam mais países pobres. Fiquemos em alerta.

  • Foto do escritor: Jeferson Alexandre Miranda
    Jeferson Alexandre Miranda
  • 1 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

Ao acompanhar todo dia as atualizações sobre o surto de coronavírus não podemos deixar de sentir um certo calafrio.


Há pouco tempo estávamos preocupados com o ressurgimento do sarampo, que fez um grande estrago no Pacífico e reapareceu no Brasil, ainda que estivesse erradicado. Agora nossos olhos se voltam para a China e para um novo desafio: o coronavírus. Se até mesmo países desenvolvidos estão lutando para evitar que o surto se espalhe, não devemos nós desprezarmos o risco em nosso horizonte.


Sem alardear medo, devemos cobrar de nossas autoridades competentes medidas rigorosas de saúde pública e preventivas, como a resposta dramática e rápida que estávamos vendo da China e de outros países bem desenvolvidos.

Não podemos neste momento ter respostas não sincronizadas de nossos órgãos de governo e muito menos nos perder nas infinitas fake news que circulam pelas redes sociais.


Precisamos com eficácia acompanhar todos os viajantes suspeitos de estarem infectados com o novo coronavírus, e talvez até adotar medidas de quarentena sem abandonar esses brasileiros ao acaso em território estrangeiro.


Com muita freqüência, é exatamente a população mais pobre em países subdesenvolvidos ou emergentes que mais dependem fortemente de atividades de saúde estatais, e as respostas a crises ou desastres deste tipo quase sempre os deixam a mercê das instituições locais ou regionais.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras organizações não-governamentais, como a Unicef, devem auxiliar as autoridades locais de saúde, no entanto, países devem agir conjuntamente no combate de epidemias globais. A assistência técnica específica à nova ameaça de coronavírus é obrigatória e barreiras como patentes e interesses da indústria farmacêuticas não podem se sobrepor a situação em evolução.


Crises anteriores que enfrentamos nos ensinaram uma lição vital. Aprendemos que quanto menos recursos populações apresentam, mais vulneráveis a epidemias globais essas pessoas estão. Os governos das potencias globais devem permitir o foco da ajuda às infra-estruturas de saúde e assistência técnica na área de contra medidas contra desastres e epidemias. Sem isso, os países subdesenvolvidos e emergentes não têm esperança de administrar adequadamente qualquer forma de crise de saúde ou a presença de uma pandemia em suas margens.

 
 
 

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